A exclusão do idoso no âmbito familiar e social
O crescimento da população idosa é conseqüência de dois processos: a alta fecundidade no passado, observada nos anos 1950 e 1960, comparada á fecundidade de hoje, e a redução da mortalidade da população idosa. Por outro lado a queda da fecundidade modificou a distribuição etária da população brasileira fazendo com que a população idosa passasse a ser um componente cada vez mais expressivo dentro da população total, resultando no envelhecimento pela base, por outro lado, a redução da mortalidade trouxe como conseqüência o aumento no tempo vivido pelos idosos, isto é, alargou o topo da pirâmide, provocando o seu envelhecimento.
Com o crescimento do número de famílias, é possível afirmar que exista pelo menos um idoso em cada família, isso altera à vida e a estrutura familiar e conseqüentemente a nossa sociedade. Levando em consideração a população idosa como um todo pode-se notar que 55% dela é formada por mulheres, o que nos leva a entender que o contingente idoso feminino é mais expressivo em nossa sociedade. Segundo (Carstensen e Pasupathi, apud, Goldani 1999) “O MUNDO DOS MUITO IDOSOS É UM MUNDO DAS MULHERES”. Mesmo que a velhice feminina não seja universal ela contém um grande componente para a formação dessa população.
EXCLUSÃO DO IDOSO E O CAPITALISMO
A sociedade brasileira tem na sua essência uma cultura basicamente capitalista. Dentro desse contexto o que é velho não serve pra nada, portanto, deve ser descartado. Vê o idoso de uma forma negativa e nessa visão distorcida, o