agentes mutagênicos
A informação genética que se encontra numa forma codificada constitui o código genético.
Os agentes mutagênicos físicos mais conhecidos são as radiações, como o Raio-X e a radiação ultra-violeta. É bem conhecida a relação entre a exposição aos equipamentos de radiologia ou de radioterapia e a ocorrência de mutações e de diversas formas de câncer, como leucemias. As pessoas submetidas à explosão atômica em Hiroshima, na Segunda Guerra Mundial, sofrem até hoje as conseqüências da exposição à radiação.
Os efeitos mutagênicos das radiações são cumulativos, ou seja, a incidência de mutações se eleva tanto se um organismo for submetido a uma dose única, muito elevada de radiação, como se for submetido a numerosas doses de pequena intensidade, ao longo de um certo tempo.
Alguns dos mais conhecidos agentes mutagênicos químicos são o gás mostarda, o óxido nitroso, alguns corantes alimentares e muitos dos componentes da fumaça dos cigarros, como a acroleína. Alterando o material genético das células mais diretamente expostas, como as células do epitélio das vias aéreas, essas substâncias aumentam significativamente a incidência de câncer de pulmão.
Uma mutação só terá efeitos hereditários caso afete as células germinativas, responsáveis pela produção dos gametas. Nesses casos, as alterações serão transmitidas para os descendentes. Se afetarem apenas as células somáticas, ainda que suas conseqüências sejam graves, como câncer ou leucemia, não são transmitidas e desaparecem com a morte de seus portadores. Cancêr de pulmão associado ao tabagismo e câncer de pele provocado pela exposição excessiva à radiação ultravioleta do sol são alguns exemplos de alterações no patrimônio genético de um indivíduo, que não se transmitem para gerações seguintes por serem somáticas.
A inserção de fragmentos de DNA no genoma é considerada uma mutação, assim inúmeros