AFRICA

O exemplo da Gana frutificou. Influenciou todos os países do continente a aprofundar a luta pela independência.
O período de grande colonização africana é historicamente recente, dada aos anos de 1960 a 1970. África entrou na década de 80 sem estar totalmente independente do ponto de vista formal. Restava ainda a autonomia da Nambia e do Saara Espanhol ou Ocidental.
A partir de 1966, a SWAPO –Organização do Povo do Sudoeste Africano – iniciou uma luta armada para a libertação da Namíbia. As forças militares dos governos racistas da África do Sul,impediram, durante muito tempo, maiores avanços da Swapo em direção à libertação da Namíbia. Isso porque havia interesse de grandes poderosas transnacionais da mineração e de grupos econômicos da África do Sul contrários à independência da Namíbia.
Em 1976, o território do Saara Ocidental foi dividido entre o Marrocos e a Mauritânia, contrariando os desejos de seu povo, que já tinha negociado com a Espanha a libertação do domínio COLONIAL. Do mesmo modo que na Namíbia, organizou-se aí uma resistência armada para expulsar os invasores.
Apesar da independência formal, as ex-colônias se libertaram da dominação econômica exercida elos países centrais do sistema capitalista. Estão presas, como todos os países subdesenvolvidos, à divisão internacional da produção. Não se libertaram, portanto, da ordem econômica internacional ditada pelos países centrais.

AS Fronteiras Artificiais e as Guerras Tribais

O imperialismo europeu, ao constituir suas colônias africanas e, posteriormente, ao ceder às pressões nacionalistas da independência, estabeleceu, em muitos casos, fronteiras artificiais entre os povos africanos. Ocorreu, por exemplo, a reunião de várias tribos com tradições, costumes, e língua diferentes num mesmo país ou dentro de uma mesma fronteira. Essa situação gerou conflitos e disputas pelo poder central e pelas melhores terras entre as tribos africanas.
Em vista disso, tem havido dificuldades na implantação da