RASCUNHO 3 POLITICAS
No quinto capítulo – As três políticas – aborda-se temas de fundamental relevância pra o cenário político nacional, que acabam mesmo que de forma implícita, deixando alguns questionamentos ao leitor, ressaltando algumas maneiras de se fazer política, destacando-se, entre elas, a diferenciação entre a política dos políticos, a política dos cidadãos e a política dos técnicos, esta última chamada de política sem política’. Essa “política sem política”, “trata-se de uma forma de fazer política inteiramente sintonizada com a época”, ela planeja, governa, calcula, articula, seduz, conspira, ajusta e flexibiliza, mas se esquece do sentido principal e do verdadeiro lugar das reformas na produção de transformações. Rejeitando sua própria vocação, esta “política” trai seu tempo, não contribui para o bem comum, como o autor vai citar mais tarde, ela encontra-se na berlinda, causando repulsa e indignação.
A política dos políticos, também chamada de “política como pouco política”, é aquela política dita da “arte do possível e do indicado” que também adota a idéia de que “não se faz política sem vítimas”, pautando-se essencialmente no realismo, o que pode se transferir para um política chamada de política dos politiqueiros, pautada nas “pequenas ambições”, nos “grupelhos” e na política miúda.
A política dos cidadãos pauta-se na “busca do bem comum”, “na valorização do diálogo, do consenso e da comunicação”, onde o grupo, a coletividade assume o papel principal, Nessa política, os partidos políticos, assumem um destaque especial, a fim de aglomerar as vontades do coletivo.
Destaca-se, entre eles, a diferenciação entre a política dos políticos, a política dos cidadãos e a política dos técnicos, esta última sintomaticamente nomeada ‘política sem política’. A pior política é exatamente esta: a que se recusa a aparecer como tal. Esta ‘política sem política’, fantasiada de racionalidade neutra e objetiva da pretensa atitude