patologia bens tombados
Patologias de Edifícios Históricos Tombados
Estudo de Caso – Cine Teatro Central
Maria Teresa Barbosa, Antônio Eduardo Polisseni, Maria Aparecida Hippert, White José dos Santos, Igor Moura de Oliveira e Karla Teixeira Monteiro
Fig. 1 - Cine Teatro Central em Juiz de Fora.
Foto autores
1. Introdução
O termo Patrimônio Cultural pode ser entendido como o conjunto de bens de interesse para a memória do Brasil e de suas correntes culturais formadoras, abrangendo os patrimônios: arquitetônico, artístico, bibliográfico, científico, histórico, museológico, paisagístico, entre outros. Dentro deste contexto, engloba as representações, as expressões, os conhecimentos, as técnicas e também os instrumentos, os objetos, os artefatos e os lugares que a eles estão associados; as comunidades, os grupos e, em alguns casos, indivíduos que se reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural, e está associado a construção e a acumulação de bens e à sua permanência, no tempo e no espaço, portanto, à História e à sua continuidade e trajetória. São os testemunhos da história e da cultura, produzidos pelos grupos sociais, que permitem conhecer o modo de vida de pessoas que viveram em outras épocas e lugares, em situações diferentes das nossas. Tudo isto nos conscientiza de que fazemos parte de um todo maior, que continua nos dias de hoje e se estenderá para o futuro (1).
Se a ocorrência de problemas patológicos é grande nos edifícios atuais, é bem maior nos antigos, como no caso do Cine Teatro Central (vide figuras 1 e 2), que constitui uma das principais atrações turísticas da cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais – Brasil). A caracterização da sua estrutura é o principal objetivo, sendo também importante o conhecimento da sua história, projeto e intervenções, a partir de dados coletados e depoimentos de pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, em concepção e realização (2).
Fig. 2
Foto autores
Deve-se, portanto, levantar dados suficientes