Africa: Africa Subsaariana e Apartheid
Considerada o berço da humanidade – teses indicam que a espécie homo tenha surgido no continente africano há 1,8 milhões de anos (Homo rudolfensis) – a África em sua história recente vive inúmeros conflitos políticos e uma grave crise social e econômica.
O continente africano possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. Na chamada África Branca, ao norte, predominam os povos caucasóides e semitas e na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos. Esta diversidade por sua vez, se reflete nas mais de mil línguas diferentes que existem no continente africano, sem contar os inúmeros dialetos. Em algumas regiões inclusive, fala-se o português com algumas influências locais, como Moçambique e Angola.
O terceiro maior continente da terra, situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, possui baixa densidade demográfica como consequência das características de seu território. Com uma extensão de cerca de 30 milhões de km² e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, a África é frequentemente dividida em cinco regiões de acordo com características geográficas e demográficas: a África Oriental, África Ocidental, África Setentrional, África Central e África Meridional.
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África-subsaariana
Denomina-se África-subsaariana a região que contêm os países africanos situados ao sul do deserto do Saara. Desde o século XIX, este território começou a ser conhecido com a expressão África Negra pelos ocidentais, descrevendo uma região habitada por indivíduos da raça negra que não havia sido descoberta ainda, nem colonizada pelos europeus. Este termo caiu em desuso e foi catalogado como pejorativo. Esta região do globo é tida como o berço da humanidade.
Desde o fim da era do gelo, o norte e a região sub-saariana encontraram no deserto do Saara uma fronteira natural e quase intransponível, salvo pequenos atalhos como o rio Nilo.