O Processo de Descolonização da África
O movimento de libertação das colônias africanas foi um dos acontecimentos mais marcantes da Guerra Fria.
No pós-guerra (1945-1953), o domínio imperialista europeu na Ásia e na Europa passou a ser sistematicamente questionado. Não havia mais condições políticas para a manutenção de colônias. Afinal, os europeus haviam lutado contra as ditaduras em seu próprio continente dominando os povos de suas colônias na África e na Ásia.
A Organização das Nações Unidas (ONU), criada em 1945 para intermediar a relação entre os países e permitir que se encontrassem saídas diplomáticas para seus conflitos, também defendia a igualdade entre os países. Em contrapartida, parte da população das colônias, na África e países. Em contrapartida, parte da população das colônias, na África e na Ásia, havia muito tempo se organizava e lutava para conseguir sua independência. A Guerra Fria na Descolonização
Durante o processo de descolonização, as rivalidades entre os blocos socialistas e capitalistas também se manifestaram na África e na Ásia. Na disputa pela hegemonia mundial, Estados Unidos e União Soviética apoiaram vários movimentos de independência, visando ocupar na região o lugar dos antigos impérios coloniais europeus. A intenção não era se impuser como novas metrópoles, com possessões territoriais e administração direta, mas estabelecer influência política e econômica sobre os nascentes países.
Apesar das diferenças de uma região para outra, de uma colônia para outra, de uma colônia para outra, podemos separar das diferenças de uma região para outra, podemos separar os processos de descolonização da África e os países ao sul do Deserto do Saara.
A Independência do Norte da África
Os movimentos de libertação dos países do norte da África aconteceram de decorrência do