Afetividade no contexto do trabalho
A afetividade é nomenclatura utilizada para referir-se a relações subjetivas (entre indivíduos, e mais a si mesmo), objetivas (com objetos propriamente físicos ou sociais) e também para designar um modo de demonstração dos sentimentos e emoções. Existem várias teorias, de diversos autores e pontos de vista diferentes, que tentam explicá-la, defini-las.
São citadas três perspectivas para melhor delimitar esses campos de teorias e conceitos sobre a afetividade. A primeira trata- se dos traços afetivos emocionais, que são baseados na personalidade do indivíduo, pois demonstram como reagem as emoções e sentimentos, tornando cada pessoa diferente de outra, ou seja, individualizando-a. Também faz a distinção inteligência emocional e habilidade intelectual com as emoções.
A partir disso, desenvolve- se o Big Five- Factor Model, ou seja, o Modelo dos Cinco Grandes Fatores, que segundo pesquisadoras da Pontifícia Universidade Católica de Campinas: “A importância desse modelo se embasa principalmente no fato de, segundo os autores, ter sido aplicado em diversas amostras, em diversas culturas e por meio de numerosas fontes de informação (incluindo auto-avaliação, avaliação por pares e avaliações clínicas), tendo demonstrado sua adequação nos diferentes usos”. O modelo, por sua vez, tem os seguintes pressupostos sobre agrupamento das características da personalidade: Abertura a experiência (sentimentos, ideias), Realização (competência, autodisciplina), Sociabilidade (confiança, sinceridade), Extroversão (atividade, emoções positivas) e Neuroticismo (ansiedade, impulsividade).
A Inteligência emocional, no campo dos traços afetivos emocionais, foi definida como “... a capacidade de perceber e exprimir a emoção assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000). Segundo estes, existem três fases para que se processem informações de caráter emocionais. A