AEG E BAUHAUS
AEG/BAUHAUS – RESENHA
Um dos principais percursores de design como atividade projetual está na historia da AEG, importante empresa eletrotécnica alemã da família Rathenau que em 1907 convida Peter Behrens, artista formado em pintura e arquitetura, para participar da fábrica para projetar os produtos, imagem corporativa, catálogos e arquitetura da AEG, tudo com proposito de formar design com linguagem única e marcante diferenciando os produtos da empresa com a concorrência, principalmente americana que produziam com qualidade inferior, mas que possuíam um grande numero de consumidores na Europa. Behrens experimentou a síntese de “arte e técnica”, tornando marco real de união, ele projeta diversos produtos transferindo a ideia de caráter e confiabilidade, na parte gráfica desenvolveu a nova marca da AEG eliminando as figuras desnecessárias dando mais importância a letras maiúsculas com características mais limpas e menos serifadas, utilizando uma geometrização que é de mais fácil leitura. Foi responsável pela passagem de uma linguagem formal individualista para uma intenção significativamente objetiva do projeto.
No início da década de XX já eram produzidos em série variada gama de produtos, com projetos já concebidos. Pela falta de flexibilidade da troca de ferramentas da época, os produtos eram marcados pela rigidez da produção. Foi criado o Projeto Formal, que era para que a máquina produzisse com mais rapidez.
A 1ª Guerra Mundial foi um grande catalizador, trazendo um grande avanço tecnológico. Nesse período houve também o surgimento do expressionismo alemão.
Após a 1ª Guerra, houve a fundação de Bauhaus, considerada a primeira escola de design do mundo, onde a maior parte das produções dos alunos foram vendidas na 2ª Guerra Mundial.
Bauhaus passou por 3 fases:
A primeira (1919-23), tinha o intuito de atender tanto o comércio quanto a indústria; nesse período os alunos eram livres de qualquer tipo de pré-conceito de beleza e