Deutscher Werkbund
Com a Revolução Industrial iniciada em 1770, na Inglaterra, os modos de produção, a cidade e a própria sociedade sofreram consideráveis mudanças. A partir da segunda revolução industrial com a inovação técnica há a invenção da do telefone(1876) do motor a combustão (1885), a construção de grandes ferrovias e o desenvolvimento vertiginoso do comércio mundial. Desta maneira, a industria e o capital passam e ser determinantes na constituição da sociedade. Neste contexto a arquitetura passa a "contribuir para o incremento da produtividade industrial e se tornou elemento chave nas novas estratégias visuais desenvolvidas pelo grande capital." (COHEN,Jean Louis; O futuro da arquitetura desde 1889).
O sistema industrial fordista tomam proporções globais constituindo uma sociedade industrial. Nesta sociedade tomada pela produção em massa há o debate sobre o relacionamento entre o artista e a indústria. Deste há quatro vertentes artísticas segundo Willian Curtis em A arquitetura moderna desde 1900. A Primeira é uma continuação do movimento estético Arts and Crafts, que nasce na Inglaterra. Tal movimento pretendia revalorizar o trabalho manual retomando o design nos produtos industrias. Além disso, tinha a intenção de dar um fim a distinção entre o arquiteto, artesão e designer; através do "saber técnico e tradicional" do artesão buscavam uma unidade das artes e a "verdade dos materiais". A segunda vertente esta ligada a uma perspectiva mais individualista, subjetiva e expressionista (mais ligada ao Art Noveau). A terceira vertente seria a funcionalista que prioriza a lógica. E a quarta que se concentra em desenhar "formas tipo" em que o artista se situa entre a padronização e a tradição. Na Alemanha a ausência de precedentes históricos e culturais e industrialização tardia (em relação a frança e Grã Bretanha) gerou uma estrutura social apta e aberta o suficiente para receber as vanguardas do século XX. O produto Alemão era desvalorizado o que