trabalho de portugu s
A arquitetura expressionista desenvolveu-se nomeadamente na Alemanha, Países Baixos,Áustria, Checoslováquia e Dinamarca. Caracterizou-se pelo uso de novos materiais, suscitado ocasionalmente pelo uso de formas biomórficas ou pela ampliação de possibilidades oferecida pela fabricação massiva de materiais de construção como o tijolo, o aço ou o vidro. Muitos arquitetos expressionistas combateram na Primeira Guerra Mundial, e a sua experiência, combinada com os câmbios políticos e sociais produto da Revolução Alemã de 1918-1919, terminaram em perspectivas utópicas e um programa socialista romântico. A arquitetura expressionista recebeu a influência do modernismo, sobretudo da obra de arquitetos como Henry van de Velde, Joseph Maria Olbrich e Antoni Gaudí. De caráter fortemente experimental e utópico, as realizações dos expressionistas destacam-se pela sua monumentalidade, o emprego do tijolo e da composição subjetiva, que outorga às suas obras certo ar de excentricidade.
Um contribuinte teórico à arquitetura expressionista foi o ensaio Arquitetura de cristal (1914) de Paul Scheerbart, que ataca o funcionalismo pela sua falta de artisticidade e defende a substituição do tijolo pelo cristal. Assim, por exemplo, o Pavilhão de Cristal da Exposição de Colônia de 1914, de Bruno Taut, autor que também plasmou o seu ideário por escrito (Arquitetura alpina, 1919).[22] A arquitetura expressionista desenvolveu-se em diversos grupos, como a Deutscher Werkbund, Arbeitsrat für Kunst, Der Ring e Neus Bauen, vinculado este último à Nova Objetividade; também cabe destacar-se a Escola de Amsterdam. Os principais arquitetos expressionistas foram: Bruno Taut, Walter Gropius, Erich Mendelsohn, Hans Poelzig, Hermann Finsterlin, Fritz Höger, Hans Scharoun e Rudolf Steiner.
DEUTSCHER WERKBUND
A Deutscher Werkbund (Federação alemã do trabalho) foi o primeiro movimento arquitetônico relacionado ao expressionismo na Alemanha. Fundada em Munique a 9 de outubro de