O psicólogo e as práticas de adoção Fontes históricas, assim como mitos e lendas, mostram que a adoção é uma instituição com séculos de existência. Desde as primeiras civilizações, costumava-se adotar uma criança como uma forma de manutenção da família ou para perpetuar o culto ancestral doméstico. O objetivo principal desta medida não era necessariamente “proteger a criança”, pois a filosofia do melhor interesse para a criança tem origens recentes em todo o mundo. NO passado a adoção tinha somente o objetivo de suprir as necessidades de casais inférteis e não um instrumento que desse uma família a crianças abandonadas. Esta modalidade de adoção é conhecida como adoção clássica, e ainda hoje, no Brasil, este tipo de adoção predominante no Brasil se denomina adoção moderna cujo propósito é garantir o direito a toda criança de crescer e ser educada em uma família. Existem diferentes definições de adoção e, entre elas, está a de Robert, que especulava que a adoção é “a criação jurídica de um laço de filiação entre duas pessoas”. No Brasil é bastante conhecido o sistema de adoção que foge do processo legal, a chamada adoção à Brasileira, que ocorre quando uma pessoa registra como seu filho legítimo uma criança nascida de outra mulher. Não se deve esquecer que sempre antes de uma adoção há por traz uma história que remete ao abandono, mesmo que esta tenha sido uma entrega para adoção, ou a morte de seus pais, e isso jamais deve ser esquecido quando se deseja entender a perfilhação. Na bíblia encontramos a história de nascimento e da vida de Moisés, “filho das águas”, retirado do rio pela filha do faraó que decidiu criá-lo. Outro exemplo será Mogli o menino lobo mostrando um personagem infantil contemporâneo como outros por exemplo: Barney e Beth de “os Flinstones” tem como filho adotivo BamBam. Tarzan com uma história de adoção especial, e ainda Super Homem que gera um símbolo que mostra o quão é importante a necessidade de os adotados conhecerem suas raízes.