Adoção homoafetiva
Por conta disso, verificar a sua origem no passado é tarefa difícil, já que não existem documentos que comprovem como era a convivência familiar nos tempos mais distantes. Alguns estudiosos como McLennan, Morgan e Bachofen tentaram ao longo do tempo descobrir os mistérios que cercavam as famílias da antiguidade.
Como elas eram, como se formavam, quem as compunha. Mas até hoje poucas conclusões foram tiradas. (Engels, 1986).
No que os três autores concordaram é que, durante o período primitivo, os seres humanos viviam em promiscuidade sexual: várias mulheres se relacionavam com vários homens e vice - versa. Existia desse modo a presença da poligamia.
Outro fator importante observado era o da predominância do poder maternal. Isso porque como as mulheres se relacionavam com vários homens, era incerta a paternidade dos filhos nascidos dessas relações. Com a evolução do homem, chegou-se à época da civilização e as famílias deixaram de ser poligâmicas, passando a imperar a monogamia entre os seres humanos.
Alguns estudiosos, no entanto, discordam dessa promiscuidade sexual citada por Friedrich Engels (1986), em sua obra “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”. Essa linha de pensamento defende a idéia de que entre os povos primitivos havia relacionamentos mais flexíveis, mas que nunca chegaram à tamanha liberdade sexual. Avançando um pouco mais na história, é possível saber que a família, tal como se conhece atualmente, teve início na civilização romana.
Na antiga Roma, a família era representada pelo conjunto de pessoas ligadas umas às outras por um vínculo de parentesco, isto é, por um ancestral em comum. Desse modo, note-se que essa concepção de família engloba os parentes consangüíneos, os parentes por