Admnistraçao
A agência internacional de classificação de risco S&P (Standard & Poor’s) reduziu nesta segunda-feira (24) a nota de avaliação do Brasil de “BBB” para “BBB-”. Apesar da queda, a nota do país continua no chamado grau do investimento, ou seja, de mercado considerado seguro para se investir. O rebaixamento reflete a combinação da situação fiscal difícil no Brasil com a perspectiva de baixo crescimento nos próximos anos, além de uma piora nas contas externas. De acordo André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, o rebaixamento não foi uma surpresa, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, acumula queda de 6,82% neste ano até hoje. mudança da nota mostra a desconfiança da agência de risco na capacidade do governo de cumprir o que tem prometido na área fiscal e, principalmente, as políticas conflitantes na área econômica. A mudança da nota mostra a desconfiança da agência de risco na capacidade do governo de cumprir o que tem prometido na área fiscal e, principalmente, as políticas conflitantes na área econômica.
PERSPECTIVA
Mas o economista ressalta um aspecto considerado positivo no anúncio de hoje da S&P: o fato de que a perspectiva para a nota do país, agora, passou de “negativa” para “neutra”. Isso quer dizer que o Brasil tem cerca de um ano, tempo em que a agência costuma reavaliar as notas, para mostrar que consegue fazer os ajustes de que precisa. O Ibovespa terminou o dia em alta pelo sexto dia seguido: 1,29%, para 47.993 pontos. Na Europa, as principais Bolsas caíram mais de 1%, e nos Estados Unidos, os mercadores tiveram perda entre 0,1% e 1,2%. No mercado de câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, cedeu 0,12%, para R$ 2,320, na sexta sessão seguida de baixa.
Segundo a revista Veja, Na prática, a redução da nota de um país pelas agências de classificação de risco significa que seu acesso a crédito será