Admiravel Mundo novo
Admirável Mundo Novo conta-nos sobre um futuro que já não me parece mais tão distante. Nele não exitem mais pais e mães, inclusive sugerir isso chega a ser uma das piores ofensas que se pode dizer a alguém. Todos os seres humanos são criados em laboratório. Eles são selecionados, manipulados biologicamente, condicionados de forma a pertencer a uma determinada casta e estarem felizes com isso. Afinal, todos são felizes. Ao menos é o que todos são condicionados a acreditar.
Como exemplo de condicionamento, logo no início, vemos bebês de uma casta baixa, a Delta, serem submetidos a choques quando aproximam-se de livros e plantas. O intuito era criar um ódio por eles que duraria toda a vida, dessa forma os Deltas jamais perderiam tempo lendo livros (correndo o risco de começarem a ficar insatisfeitos com o seu papel pré-estabelecido) ou gostar de coisas naturais, como passeios no campo, que não custam nada além de transporte e jamais dariam lucro a alguém.
Tudo o que é longo e duradouro é duramente criticado. A felicidade e o prazer devem ser instantâneos. Por esse motivo, conceitos de famílias são tidos como vulgares. Todos são de todos e se prender a uma única pessoa é algo quase obsceno e não é bem visto pela sociedade. Se você deseja alguém você sai com ela e pronto. Não há compromissos, nem vínculos emocionais.
E se por algum motivo você começar a se sentir incomodado com essa sociedade, ou mesmo com qualquer outra coisa, basta tomar uma dose de soma, uma espécie de droga distribuída pelo próprio governo que faz com que a pessoa fuja da realidade dos seus problemas.
É neste contexto que somos apresentados a Bernard Marx, da casta Alfa Mais (a mais alta), um indivíduo que começa a