Administração pública
A administração pública burocrática é a burocracia baseada no princípio do mérito profissional e foi adotada para substituir a administração patrimonialista e verificou-se que não garantia nem rapidez, nem boa qualidade, nem custo baixo para os serviços prestados ao público. É lenta, cara, auto-referido, pouco orientado para o atendimento das demandas dos cidadãos.
As instituições burocráticas têm a exigência de concurso ou de processo seletivo público, de um sistema universal de remuneração, de carreiras formalmente estruturadas, e de um sistema de treinamento que devem ser conservadas e aperfeiçoadas, senão implantadas e devem ser cumpridas com insenção e equidade.
Devem ser conduzidas com impessoalidade - preservadas das pressões políticas e sociais. Acabou-se com a prática condenável dos concursos internos, mas isto implicou na impossibilidade de se promoverem funcionários internamente.
A promoção interna foi reservada exclusivamente para a ascensão dentro de uma carreira. Esta reserva partiu do pressuposto de que para a instauração de um regime burocrático clássico é essencial o estabelecimento de um sistema formal de ascensão burocrática, que começa por um concurso público, e depois passa por um longo processo de treinamentos sucessivos, avaliações de desempenho e exames formais.
Ocorre, entretanto, que carreiras burocráticas dignas desse nome não foram instaladas no serviço público brasileiro. Apenas entre militares pode-se falar de carreira no Brasil.
A administração pública gerencial decorre de problemas de crescimento e da decorrente diferenciação de estruturas e complexidade crescente da pauta de problemas a serem enfrentados, mas também de legitimação da burocracia perante as demandas da cidadania. Definiu seu Programa Nacional de Desburocratização - visando “retirar o usuário da condição colonial de súdito para investi-lo na de cidadão,