ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Ao se realizar uma análise da Administração Pública na história é possível apontar três modelos predominantes de administração pública: a patrimonialista, a burocrática e a gerencial. A partir destes três modelos, torna-se possível apontar um modelo predominante em determinado período.
Segundo o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, partindo-se de uma perspectiva histórica, verifica-se que a administração pública, cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas, evoluiu através de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Estas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.
Considerando a atual gestão pública brasileira, pode-se dizer que o modelo predominante é o gerencial, embora ainda existam traços do patrimonialismo e fundamentos da burocracia.
Isso pode ser demonstrado por meio da conduta de agentes públicos que se apropriam do Estado com animus de proprietário (patrimonialismo), e de processos administrativos morosos que nos remetem às disfunções (deficiências) da burocracia.
Nem mesmo o modelo burocrático chegou a ser implantado nos moldes idealizados por Webber, persistindo ainda hoje práticas patrimonialistas.
Administração Pública Patrimonialista no Brasil – de 1808 a 1930.
Na administração Pública Patrimonialista, o aparelho do Estado funciona como extensão do poder do soberano, onde seus auxiliares e servidores possuem status de nobreza real. Embora