administração pública
A ética do patrimonialismo é definida como o “conjunto de valores qualificados como patrimonialistas subjacentes ao contexto social no qual se desenrola a apropriação do público pelo privado” (MARTINS, 1997, p. 171). Sendo a ética patrimonialista a apropriação do que é público pelo privado; a superposição dos interesses individuais aos públicos, condutas ainda frequentes em alguns setores específicos, notadamente nas organizações culturais.
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No nordeste brasileiro ainda é bastante frequente a adoção de práticas patrimonialistas em instituições públicas. Estes vestígios tornam-se mais evidentes no uso inapropriado dos bens públicos e no favorecimento das relações pessoais para a indicação de cargos públicos. A má administração dos recursos públicos está presente no Brasil faz com que estes sejam cada vez mais escassos para o atendimento das necessidades da população. Portanto, para aperfeiçoar a aplicação desses recursos e evitar o mau uso deles por ineficiência ou corrupção do funcionalismo público é que a sociedade junto aos gestores públicos devem participar de forma direta na administração desses recursos.
Atualmente existem vários mecanismos que possibilitam a participação da sociedade no controle da administração pública. Esses mecanismos em que há mais participação e transparência nas ações da administração pública são fundamentais para o desenvolvimento do Estado Democrático de Direito no Brasil. O desenvolvimento do controle social tem caminhado junto com a mudança cultural no povo brasileiro no que diz respeito à cidadania. A participação da sociedade no controle da administração pública se dá na medida em que cresce a consciência do exercício de uma cidadania ativa, que passa não apenas pela exigência de que sejam atendidos direitos individuais, mas, acima de tudo, o