Administração Pública
Observam-se constantes inadequações no sistema de gestão econômico-social no atual estado brasileiro. Tais eventos enaltecem-se quando levamos em conta a retração do estado no que diz respeito à emergente e frequente privatização do patrimônio (que é/deveria ser) público, com as corriqueiras alegações de dar “nova orientação ao estado”. Em suma, diminuir a presença do estado é diminuir seu peso nas definições das necessidades sociais, eventualmente relacionando-o a um caráter obsoleto.
A privatização de espaços ou órgãos públicos traz à tona irregularidades de administração e funcionamento. A iniciativa do Estado em tornar o patrimônio público eficiente a partir disso, evidencia o descaso com a sua própria obrigação. Ações diretas no Terceiro setor demonstram que as práticas políticas e sociais possuem boas referências que não são devidamente aplicadas, como descreve José Rogério Lopes, (São Paulo em Perspectiva, 2004, p.18)
Um elemento característico das esferas públicas instituintes tem sido identificado nas ONGs. Ocorre que esta esfera não é tão pública como parece, à primeira vista, visto que as ONGs se articulam em torno de interesses públicos, mas regularmente se constituem em uma esfera privada, visando gerir necessidades públicas específicas ou atuar sobre elas utilizando recursos advindos geralmente da fonte pública.
Os agentes