Administração publica
José Ribeiro De Oliveira
Delegado de Policia, professor universitário, escritor, compositor, membro da
Academia Imperatrizense de letras. e-mail: jroliveira2007@yahoo.com.br
-A Administração Pública é bicho de sete cabeças? -É possível que seja, mas às vezes só tem seis, em alguns casos apenas uma, e há casos em que a Administração Pública não tem uma só cabeça, apenas pés. - Mas para que cabeça se são com os pés que se anda? Sim, são com os pés que caminhamos, mas caminhamos para onde se não tivermos cabeça para comandar a direção? -Tudo bem, mas uma cabeça basta, pois mais de uma poderia causar problemas quando decidissem diferentemente o rumo a seguir. -Depende da cabeça. -E por depender dela é que quanto mais cabeça melhor, ou quanto mais cabeças melhor. Entre a direita e a esquerda existem inúmeras outras direções, que não significam nenhuma nem outra, mas que intermediam entre esta e aquela, como uma terceira opção, um caminho novo, entre tantos outros, nascidos justamente das posições divergentes, dando origem a novos caminhos, novos horizontes. A deliberação nascida de uma pobre cabeça não resistirá ao primeiro obstáculo, e a direção provável diante da hipótese é o recúo, o retorno na direção inversa, mudando completamente a rota e inviabilizando chegar ao destino previamente desejado. Daí se conclui que a Administração Pública é realmente um bicho de sete cabeças, de oito, de dez, ou de apenas uma, não importando o seu número, mas o seu objetivo e a sua finalidade. O administrador público não administra o que é seu, logo, não administra para si. O que lhe é conveniente ou oportuno poderá não ser para administração e consequentemente para o admnistrado. Aos valores individuias sobrepõem-se o interesse público. A vocação do administrdor público é um mister com característica conjugadas no pronome NÓS ao invés do EU. É certo que os