Administração participativa
A participação dos funcionários nas decisões da empresa, em maior ou menos escala, vem sendo uma constante em uma seria de modelos de gestão pós-tayloristas. Nas duas últimas décadas, porém, um conjunto de tendências paralelas tem fortalecido a adoção do modelo de administração participativa.
O interesse pela administração participativa foi reforçado no mundo ocidental, principalmente a partir do declínio da hegemonia econômica dos Estados Unidos.
Apesar do desenvolvimento tecnológico norte-americano, seu índice de produtividade não acompanhou o de outros países – Alemanha Ocidental, França, Japão e Itália – Durante a década de 70.
Não pé sem motivo que a administração participativa tem sido uma das grandes armar utilizadas pelas empresas norte-americanas, na tentativa de fazer a frente à administração japonesa.
Definições
“Participação consiste basicamente na criação de oportunidades para que as pessoas influenciem decisões que as afetarão. Essa influencia pode variar um pouco ou muito. Participação é um caso especial de delegação, na qual o subordinado obtém maior controle, maior liberdade de escolha em relação às suas próprias responsabilidades.”
“A administração participativa é uma filosofia que exige que o processo organizacional de tomada de decisões seja feito de forma que os recursos e responsabilidades necessários sejam estendidos ate o nível hierárquico mais apropriado.”
“A administração participativa é uma filosofia ou politica de admistração de pessoas, que valoriza sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas.”
Origem
A administração participativa ou a ideia de participação existe desde a Antiguidade e foi inventada pelos gregos, com o nome de democracia: não se trata, portanto, de uma invenção japonesa.
Embora a idéia seja antiga, passou a tomar corpo no mundo moderno somente a partir da Segunda Guerra Mundial. Assumindo a forma concreta e despertando o interesse das organizações.