- A constituição da subjetividade a partir dos processos de socialização
O primeiro contato do indivíduo com um grupo (por exemplo, a Família, socialização primária) e as noções de afetividade que esse indivíduo obtém no início de sua vida, irão estruturar a base de seu caráter. Essas pessoas provavelmente serão seu parâmetro de conduta, a criança se baseará no comportamento e na visão de mundo desses “adultos” para criar suas noções de certo e errado. Sendo assim, nessa fase se desenvolvem os princípios iniciais de convívio sociais do indivíduo.
Os grupos futuros que esse individuo fará parte também influenciarão seu referencial de comportamento, porém, como esse contato não é tão intenso e afetivo quanto na socialização primária ele não será tão fortemente afetado, pelos pensamentos do grupo, pois ele já possui parâmetros de conduta iniciais com os quais ele se baseia para julgar outros comportamentos.
Esse processo também é moldado pelo que a sociedade no geral espera , em termos de conduta, de uma pessoa. Se ela não seguir a regras básicas de convívio em sociedade, estará à margem da sociedade.
-Ego Superego e Id
Superego: é uma censura interna do individuo, atuando no nível do inconsciente, ele se baseia nos princípios agregados na socialização primária.
Ego: Organiza o caráter, ele identifica os estímulos e as necessidades instintivas, avalia as condições para a realização dessas necessidades, e as executa ativando o comportamento motos voluntário. O ego é regido pelo princípio da realidade; este é adquirido através do convívio social e permite que a pessoa aprenda formas social¬mente aceitas para satisfazer suas necessidades instintivas.
Id: É o instinto, suas necessidades sem pensar no correto e incorreto etc. Atua de forma inconsciente e é esses impulsos são os responsáveis por possibilitar a sobrevivência e a autoconservação.
Portanto o instinto (id) se manifesta e o ego avalia de acordo com os princípios regidos pelo superego a possibilidade