Administração participativa
INTRODUÇÃO
Segundo Santos et al. (2008), dividiu-se o cenário histórico da evolução
das abordagens da Administração em momentos. Inicialmente, as Grandes
Ondas de Transformação, compreendendo três grandes períodos: a Revolução
Agrícola (até 1750 D.C.), a Revolução Industrial (1750 a 1970) e a Revolução
da Informação (após 1970). A Revolução Industrial foi dividida também em três
períodos: 1ª Revolução Industrial (1820- 1870); 2ª Revolução Industrial (1870-
1950); 3ª Revolução Industrial, a partir de 1950.
A Administração Participativa, iniciada na “Toyota Motors Company”, é
um importante instrumento para obtenção de resultados em todas as áreas das
empresas, principalmente na produção na qual, na maioria dos casos, observa
se o grande desejo de participação na solução pelos colaboradores, além de
ser um grande instrumento de aprendizagem para eles.
Essa forma de administrar não é nova. Entretanto, o que se observa,
em geral, é a dificuldade em aplicá-la no “chão de fábrica”, parte em função
das dificuldades de motivação do time, parte em função de interesses em
manter os processos e da própria resistência à mudança, que acarreta maiores
responsabilidades. O mais importante é como obter os resultados esperados
com a implantação.
Ao implantar a administração participativa, é importante saber que
muitas vezes haverá interesses conflitantes, que estarão sendo explicitado
abertamente, o que deixará claro o conflito entre as áreas, principalmente
qualidade, processo e produção. O gestor deve entender que o jargão “falha
operacional” ainda será utilizado muitas vezes, porém, como disse Ishikawa,
“o operador não erra porque quer”, se há a possibilidade de falha é porque o
processo não projetou um pokaioque ou a qualidade dos componentes não
está atendendo à necessidade, e começa o conflito: de um lado a produção e
de outro a áreas técnicas. Este conflito é