Administração Moderna
Nos últimos 150 anos, a renda “per capita” mundial explodiu, saltando de uma média de 150 para mais de 10 mil dólares ( cerca de um milhão de kwanzas). Contudo, a riqueza está distribuída de maneira muito desigual. O verdadeiro desafio dos nossos dias não é o “marketing business-to-business” (mercado de comércio para comércio) entre empresas, mas o “business” elevado à quarta potência, para que as próximas mil milhões de pessoas participem da economia mas, isso não será possível sem inovação.
As forças que actuam
A mudança deixou de ser contínua para se tornar inesperada e o certo é que existem muito poucas pessoas e organizações capazes de mudar tão rápido como o mundo a seu redor. Surgem os novos jogadores, as empresas que acabam de chegar ao mercado. Em qualquer sector, a maior parte da nova riqueza foi originada, na última década, pelos recém-chegados. Outra coisa que está a mudar são os ciclos de vida de produtos e serviços, cada vez mais curtos, porque os consumidores se entediam mais rápido. Mais uma mudança: as boas idéias e estratégias difundem-se velozmente de uma empresa a outra. Há milhares de consultores no mundo todo dedicados a transferir as melhores práticas, dos bons aos medíocres, provocando uma convergência de estratégias no sector.
Para gerir este novo mundo, as empresas terão de ser capazes de reinventar a sua definição não a cada dez anos ou em crises, mas talvez a cada três ou quatro anos. Então, o que é uma inovação radical que deve prevalecer hoje? Ela pode originar-se de quatro modos:
- Da capacidade de pensar de maneira completamente diferente sobre produtos, serviços e mercados. Ela muda radicalmente as expectativas dos clientes. Quase sempre as inovações são como o DNA recombinante: trata-se de ter as mesmas idéias e rearranjá-las de modo distinto;
- Da modificação da economia do sector quando tomamos alguma curva de melhoria e mudamos drasticamente a sua forma;
- Da mudança