Administração estrategica
As empresas têm um problema sério, com profundas conseqüências para sua capacidade de se tornarem e se manterem competitivas: existem mais projetos que gostariam de desenvolver do que recursos. Elas precisam conciliar uma demanda aparentemente infinita de projetos com uma quantidade limitada de dinheiro, tempo e pessoas qualificadas. Como decidir que projetos serão essenciais e quais podem ser postergados ou recusados?
Este artigo descreve a experiência de como este problema foi enfrentado numa grande empresa brasileira. A abordagem adotada ilustra como a escolha dos projetos de TI pode e deve ser feita de forma a maximizar o seu impacto positivo na execução da estratégia corporativa. As lições aprendidas neste projeto podem facilmente ser transportadas para outras empresas.
A empresa em questão tinha uma série de dificuldades causadas pela falta de uma ferramenta eficaz de gerenciamento da sua carteira de projetos de TI. Quando um gerente pedia recursos para iniciar um projeto, a Diretoria não tinha como obter segurança na sua decisão de autorizar ou não o início do projeto. A Diretoria de Sistemas não tinha uma visão clara de onde queriam estar em termos de sistemas em um ano, ou em cinco anos.
Não tinha certeza se a área de TI estava ajudando a empresa a se manter competitiva.
Foi então criado um projeto para atacar o problema.
Rapidamente se concluiu que a solução estava em permitir enxergar como os projetos de
TI apoiavam a estratégia corporativa. Segundo Michael Porter, o guru da estratégia empresarial, a vantagem competitiva de uma empresa é obtida através da sua estratégia.
Porter preconiza que, para obter e manter a vantagem competitiva, uma empresa deve seguir os seguintes passos:
1. Escolher a maneira como irá trabalhar (definir sua estratégia);
2. Identificar os processos empresariais que implementam a estratégia (definir o que, para a empresa, significa