administração burocratica
A Teoria Burocrática surgiu com a publicação do clássico Estudo de administração, criado pelo presidente norte-americano, Woodrow Wilson, e que propunha medidas para uma nova estrutura de administração que causaria uma separação entre administração e política. Frederick Taylor, um engenheiro norte-americano, e o sociólogo alemão Max Weber também tiveram influência significativa para o surgimento dessa teoria. O primeiro, reconhecido por ter criado a administração científica, que mostrava a necessidade de encontrar a melhor maneira para se realizar uma tarefa, e o segundo, por meio da publicação de um livro que mostrava que o processo de administração poderia ser mais eficaz. Ele acreditava que, por meio da burocracia, alcançaria uma padronização em relação aos resultados, aos cargos, o que geraria uma melhor organização.
Foi motivada principalmente pelo crescimento das empresas, que exigia uma organização mais rígida, mais definida, e também pela ineficiência de duas teorias contraditórias e com ideologias desfalcadas, teoria clássica e das relações humanas, que não suportaram a situação mais complexa das empresas. A burocracia surgiu também com o objetivo de combater o nepotismo, que era uma característica presente na administração patrimonialista, teoria que antecedeu a burocracia.
O período de 1930 foi um marco na história do Brasil. Nessa época ocorreu o fim do Estado Oligárquico, o que causou a formação de uma nova classe, a classe média. Houve também a criação do Estado nacional-desenvolvimentista e, como resultado, atingiu-se o desenvolvimento da economia, o que gerou a primeira Revolução Industrial no Brasil.
Quando chega ao poder, em 1930, o presidente do Brasil, Getúlio Vargas, começa a enxergar os problemas da administração brasileira. Ele percebeu que a solução desses problemas seria crucial para o desenvolvimento do Brasil que, naquela época, encontrava-se em um período de grande atraso econômico. Vargas decidiu