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Há pouco, durante o Sul Americano Sub-20, o atleta Diego Mauricio, da Seleção Brasileira, sofreu insultos racistas no estádio da cidade peruana de Monquegua, e as providências da Conmebol resumiram-se apenas a discretas faixas e avisos no sistema de som, pedindo que a torcida não insultasse os atletas.
Daniel Alves, atleta do Barcelona, em recente entrevista, afirmou que já cansou de ouvir os gritos de ¨macaco¨ por parte das torcidas adversárias. Lamentamos que esse jogador, que faz parte inclusive da Seleção Brasileira, não tenha tomado as medidas cabíveis para a punição dos clubes cujos torcedores tiveram tais procedimentos.
Em nosso país, tivemos casos de grande divulgação, inclusive com atletas que hoje prestam serviços ao nosso futebol, no caso o Jeovânio do Santa Cruz, quando no Grêmio, que ao causar a expulsão do zagueiro Antonio Carlos, que jogava na época no Juventude, por ter lhe dado um soco, esse ao sair do campo mostrava a sua pele dizendo que era branco, em contrapartida com o seu adversário que tinha a cor negra. Foi suspenso pelo Tribunal esportivo, mas o assunto deveria ter ido mais longe.
Um outro atleta, que hoje está no Clube Náutico Capibaribe, o Edi Carlos, que foi vítima de preconceito por parte do atacente do Grêmio Max Lopes, em um jogo do Cruzeiro o seu clube, e a agremiação gaúcha.
Na Europa nem se conta, assistimos uma vez ao camaronês Eto, sendo discriminado pela torcida do clube adversário, chamando-o também de macaco.
Nesta semana, vimos uma denúncia ainda de discriminação racial, e agora vem das quadras, posto que o atleta Deivid do voleibol do São Bernardo acusou um grupo de jovens, que o chamavam de ¨macaco¨. Depois da suposta ofensa, o jogo que estava sendo realizado