Mito da caverna
Através do Mito da Caverna, Platão nos fala sobre prisioneiros, que desde o nascimento, são acorrentados em uma caverna. E é na caverna que esses prisioneiros terão suas primeiras experiências de vida, de um modo distorcido da realidade. Eles passam todo o tempo olhando para a parede do fundo, onde são projetadas imagens, através da luz gerada por uma fogueira, mas tudo que é aprendido ali, não passa de simples ilusões. As correntes que os prendem ali, são um simbolismo de uma situação onde o verdadeiro conhecimento é limitado.
Depois de um tempo, um dos prisioneiros sai da caverna, se libertando das correntes, entrando em contato com a realidade, percebendo assim que passou toda a vida analisando e julgando imagens projetadas por estátuas. Aos poucos passa a perceber o quanto estava equivocado e passa a perceber que a luz, o levará para o verdadeiro conhecimento das coisas.
Quando então retorna para a caverna, para compartilhar com os outros seus aprendizados, o que viu e o que sentiu lá fora, ninguém acredita nele , pois eles só conseguem acreditar na realidade que enxergam através da parede iluminada da caverna. Então os prisioneiros o chama de louco e o ameaçam de morte, caso ele não pare de falar sobre aquelas coisas absurdas que ele viu fora da caverna.
Com o Mito da Caverna, Platão nos mostra o quanto somos limitados à apenas aquilo que vemos. Que a descoberta do novo requer esforço e com isso, temos que sair do “nosso lugar” seguro, da caverna que todos nós nos encontramos.
Filosofia da Educação – 1* período
Campus: Nova América
Professora: Cheila
Aluna: Glaucia Alves