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Apreciação Crítica da Administração Científica
A denominação Administração Científica deveria ser substituída por estudo científico do trabalho. Na verdade, Taylor foi o precursor da moderna organização do trabalho.
As principais críticas à Administração Científica são as seguintes:
1 . Mecanicismo da administração científica
A Administração Científica restringiu-se às tarefas e aos fatores diretamente relacionados com o cargo e a função do operário. Embora a organização seja constituída de pessoas, deu-se pouca atenção ao elemento humano e concebeu-se a organização como "um arranjo rígido e estático de peças", ou seja, como uma máquina: assim como construímos uma máquina como um conjunto de peças e especificações, também construímos uma organização de acordo com um projeto. Daí a denominação "teoria da máquina" dada à Administração Científica.
As "principais ferramentas da Administração Científica foram os estudos dos tempos e movimentos. Os períodos de descanso durante o dia de trabalho foram estudados em termos de recuperação da fadiga fisiológica. Os salários e pagamentos de incentivos, como fontes de motivação, foram concebidos em termos de um modelo do homem econômico". A pressuposição é a de que os empregados "são essencialmente instrumentos passivos, capazes de executar o trabalho e receber ordens, mas sem poder de iniciativa e sem exercerem influência provida de qualquer significado".
DICAS
A pesquisa Hoxie
A primeira crítica séria sofrida pelo taylorismo ocorreu com a chamada pesquisa Hoxie, organizada pelo Senado americano e dirigida pelo Prof. Hoxie, para estudar o problema de greves e tumultos de operários nas empresas americanas. Foi constituído um "Comitê para as Relações Industriais" que mostrou os inconvenientes morais, psicológicos e sociais do sistema baseado exclusivamente no rendimento e na eficiência, justificando a reação de defesa