Adm Geral
O antropólogo João Pacheco de Oliveira, referência nos estudos de etnologia indígena no Brasil, concluiu o curso de Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) na época do regime militar. Em seguida, integrou a equipe de pesquisa do Prof. Roberto Cardoso de Oliveira que realizava estudos na Amazônia, cursou o mestrado na Universidade de Brasília (UnB), momento em que iniciou a pesquisa sobre os índios Ticuna, e deu continuidade a ela no doutorado em Antropologia Social no Museu Nacional/UFRJ. Na instituição, é professor titular de Etnologia Indígena. Com a perspectiva de fazer um trabalho comparativo entre a realidade indígena da Amazônia e do Nordeste, começou a observar e a orientar trabalhos de pesquisa na região nordestina. A insatisfação com a perspectiva dos estudos que eram feitos na região o levou a buscar novas alternativas, novos horizontes políticos e teóricos para analisar os povos indígenas. É membro e já foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA).
É curador das coleções etnológicas do Museu Nacional e organizou recentemente a exposição Os Primeiros Brasileiros, relativa aos indígenas do nordeste, exibida em Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro, (MN) e em Córdoba, Argentina (no Museo de Bellas Artes Evita).
Junto com lideranças indígenas foi um dos fundadores do Maguta: Centro de Documentação e Pesquisa do Alto Solimões, sediado em Benjamin Constant (AM), que deu origem ao Museu Maguta, administrado hoje diretamente pelo movimento indígena
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O autor e Antropólogo João Pacheco de Oliveira, conviveu cerca de I ano com povos Indígenas, mostrando que a situação em que eles se encontravam era preocupante e constrangedora, muitos deles viviam como empregados de seringais e eram totalmente explorados pelos patrões, como não tinham terras demarcadas eram tratados como indigentes intrusos com muita faltam de respeito. Mas essa situação estava acabando