1 INTRODUÇÃO As organizações de diversos setores estão cada vez mais preocupadas com a qualidade dos serviços. Nesse contexto, um setor que se destaca é o da saúde, porque sua clientela deseja a satisfação de suas necessidades de saúde com qualidade (MOTTA, 2000). A gestão dos serviços de saúde tem sido enfatizada como um importante instrumento para se operacionalizar a construção de modelos de atenção em saúde que atendam essas necessidades. Entretanto, a estrutura organizacional dos serviços de saúde acompanha as transformações da sociedade contemporânea e está centrado em modelos burocráticos de gerenciamento, pautadas nas teorias administrativas, seguindo especialmente princípios da Administração Científica, da escola Clássica e da teoria da burocracia. Segundo Mato, (2006) a teoria da administração Científica baseia-se na estrutura formal e nos processos das organizações, onde as pessoas eram vistas como instrumentos de produção, e utilizadas para alcançar a eficiência para organização. O objetivo básico era incrementar a produtividade do trabalhador por meio de uma análise científica e sistemática do trabalho do empregado, atingindo uma melhor maneira de realizar tal função, assegurando prosperidade para o empregador e a máxima prosperidade para os trabalhadores. Partindo dessa perspectiva, tem-se que a teoria Científica surgiu durante o período industrial, no início do século XX, objetivando a aplicação dos métodos científicos aos problemas da administração. Esse modelo centrou-se na tarefa, visando o máximo de produtividade, através da divisão do trabalho, da especialização do operário e da padronização das atividades (LEITÃO, 2002). O mentor desta teoria é o americano Frederick Taylor, considerado o pai da administração científica. Taylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho, por meio da aplicação de “métodos científicos. Proporcionou lucros aos patrões e valorizou a todos uma