Aditivos e Espessantes
Um bom espessante deve apresentar as seguintes características:
Ter boa resistência eletrolítica
Ser fácil de ser manuseado e fácil homogeneização
Ser seguro ao meio ambiente e para quem o manuseia
Fluir facilmente por telas e cilindros
Produzir estampas com brilho e rendimento de cor
Apresentar boa solidez e toque macio
Não migrar
Ser biodegradável
Ser solúvel
Tipos de Espessantes
1. Espessantes em emulsão
Esse sistema foi muito utilizado no passado. O solvente atuava como espessante e, por isso, não ocasionava nenhum endurecimento ao toque do tecido. Como sua evaporação é menor que a da água, a secagem é mais rápida. As receitas desse tipo de sistema chegavam às vezes a terem 14 componentes que eram, além da água, ligante e pigmento compostos por amaciantes, fixadores, agentes de contorno, doadores de ácido, amoníaco, anti-espumante, umectante, bactericidas, emulsionadores . Essas formulações utilizavam entre 70 e 80% de solvente. Por razões ecológicas, a emissão de substâncias orgânicas na atmosfera passaram a não ser bem aceitas. Hoje em dia esse tipo de espessante é praticamente proibido para empresas que buscam a ISO 14000 (ecologia e controle ambiental).
2. Polímeros sintéticos
Esses agentes espessantes são macro polímeros aniônicos derivados de monômeros do ácido acrílico e do anidro maleico. Uma pequena porcentagem de moléculas capazes de formar enlaces transversais se encontra presente no polímero para que os grupos ou seqüências de cadeias moleculares possam manter-se juntos. Esses produtos possuem um alto poder de inchamento, cujo ponto máximo chega a pH 9-10, quando sua ionização aumenta seu grau de solvência em água. O polímero original, com seus grupos ácidos carboxílicos sem dissociar, se apresenta como uma cadeia enroscada. Sua neutralização traz consigo um endereçamento e separação da cadeia polimérica pela repulsão