Adensador de lodo
Nota técNica
AvAliAção dAs unidAdes de trAtAmento do lodo em umA ete de lodos AtivAdos convencionAl submetidA A distintAs estrAtégiAs operAcionAis
Evaluation of thE sludgE trEatmEnt units in an activatEd sludgE trEatmEnt plant subjEctEd to diffErEnt opErational stratEgiEs
AlessAndrA VAlAdAres ÁlVAres dA silVA
Arquiteta urbanista (FAMIH-MG). Especialista em Engenharia Sanitária e Ambiental (UFMG). Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (UFMG)
MArcos Von sperling
Doutor em Engenharia Ambiental pelo Imperial College, Universidade de Londres. Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG
José MAriA de oliVeirA Filho
Engenheiro civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Engenharia Sanitária e Ambiental (UFMG). Gerente da Divisão de Tratamento de Efluentes - COPASA Recebido: 26/12/06 Aceito: 22/03/07
RESUMO
A finalidade deste trabalho é apresentar uma avaliação da etapa de tratamento de lodos da Estação de Tratamento de Esgotos do Arrudas (Belo Horizonte), em especial os teores de sólidos ao longo do sistema, as principais variáveis de projeto e operação. O processo de tratamento é o de lodos ativados convencional com adensamento por gravidade, digestão anaeróbia e desidratação mecânica. Desde sua entrada em operação até o momento, a estação passou por três fases operacionais quanto ao adensamento dos lodos. A maior concentração média do lodo primário (4,8%) foi atingida no adensador por gravidade quando esse recebia apenas lodo primário. O lodo misto alcançou uma concentração média de 2,7% enquanto o valor esperado de projeto era 5,0%. O lodo secundário excedente, concentrado no adensador por gravidade não ultrapassou 1,8%. A maior concentração média da torta do lodo desidratado (28,3%) foi obtida quando o lodo digerido era proveniente do tratamento primário. PALAVRAS-CHAVE: Esgoto, tratamento do lodo,