Adam Smith
Para os mercantilistas (século XV-XVIII), a riqueza das nações depende do grande volume externo de metais preciosos;
Essa ideia resultou na expansão do comércio internacional, alavancando o crescimento econômico;
O problema do sistema mercantilista era não considerar a importância do papel das importações para o crescimento econômico
buscava-se saldo da balança comercial por meio da expansão das exportações e diminuição das importações.
A política mercantilista tinha por base, portanto, o protecionismo da atividade econômica interna contra produtos similares importados
isso, a longo prazo, se revelava prejudicial ao desenvolvimento;
Também o protecionismo representava um entrave à industrialização, como ocorreu na França, diferentemente da Inglaterra;
O protecionismo agrícola contribuiu para manter os preços internos de alimentos e matérias-primas elevados, aumentando o custo de vida e, por conseguinte, os salários;
Além disso, os custos das empresas expandiam-se à medida que pagavam altos impostos sobre o carvão e as matérias-primas que serviam à indústria nacional, impedidos, que estavam, de importar, a preços mundiais, tais produtos;
No Mercantilismo, o foco da economia era a maximização do ouro e da prata, metais considerados superiores ao ferro e ao aço, utilizados na indústria;
A política econômica mercantilista baseava-se na intervenção do
Estado na economia e no protecionismo da indústria e do comércio externo, em detrimento das atividades agropecuárias.
Na França, o mercantilismo assumiu feições industrialistas: incentivava-se a indústria o Estado concedia o monopólio de produção de determinados bens a alguns indivíduos; fixava a taxa de juros e salários máximos, como forma de garantir a competitividade
nas exportações; o consumo interno de bens de luxo exportáveis era limitado pelo governo.
Aos poucos, a importância dada à moeda passou à ênfase na