Adam Smith e a transição feudo-capitalista
Diversos fatores influenciaram na queda do feudalismo – sistema marcado pelos costumes e tradições – e no surgimento do capitalismo – sistema baseado especialmente no acúmulo de capital –, dentre eles, podemos destacar: o crescimento do comércio – interno e externo; as cruzadas – por influenciarem nessa expansão, especialmente na França; o crescente controle do processo de produção pelo capitalista comerciante – burgueses; o mercado e a busca de lucro, o progresso científico-intelectual e, após já enfraquecido, deteriorou-se em uma época de catástrofes e se extinguiu após processos conhecidos como cercamentos.
O crescimento comercial ocorreu principalmente porque os produtores notaram que era possível cultivar mais (com as novas formas de cultivo, de divisão de áreas – dividindo uma área em três partes, cultivando cada uma em determinada época com determinado produto), com maior agilidade (devido ao uso de cavalos em detrimento de bois, acelerando e facilitando a produção), possibilitando a geração de excedentes que poderiam ser comercializados interna e externamente (entre feudos ou guildas, por exemplo).
Houve ainda o processo de criação e/ou crescimento de vilas/cidades, estas cidades eram, cada vez mais, independentes dos feudos, isso possibilitava aos artesãos feudais venderem seus produtos para comerciantes – e não mais para os próprios compradores dos bens – em troca de moedas para satisfazerem outras necessidades e desejos. Estes artesãos, muitos deles “fazendeiros”, passaram então a deixar o campo para se dedicarem ao serviço urbano, que lhes gerava maior lucro, culminando o crescimento das cidades.
As cruzadas marcaram o processo de transição feudo-capitalista por influenciaram no crescimento do comércio. Sua expressão mais notável foi no desenvolvimento francês que, para controlar as crescentes relações comerciais, incentivavam as cruzadas – em especial a oligarquia