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A Economia se desenvolveu como ciência no decorrer dos últimos 500 anos, coincidindo com o desenvolvimento das práticas comercias e com a criação de estados-nações. Contudo, é preciso destacar que na Antiguidade, o pensamento econômico começou a ser moldado, inicialmente, de forma filosófica, por exemplo, a palavra economia remonta à Grécia antiga, onde oeconomicus significava “gerenciamento das questões domésticas”. Neste contexto, os pensadores gregos Aristóteles e Platão fizeram algumas contribuições importantes para o pensamento econômico.
Aristóteles (384-322 a.C) distinguia o pensamento econômico, e, porque não, as atividades econômicas, em “artes naturais e não-naturais de aquisição”. Ele definiu como Aquisições Naturais atividades como agricultura, pesca e caça, enfatizando que tais atividades produzem bens para as necessidades básicas da vida. Já as Aquisições não-naturais envolvem adquirir bens além da necessidade, situação que era desaprovada por Aristóteles, assim, correlacionar esse conceito da Antiguidade com os dias atuais seria compará-los a uma espécie de consumo desenfreado. Já Platão (427-347 a.C), considerado o principal discípulo de Sócrates, preconiza, em seu diálogo “A República e as Leis”, sobre a “Cidade-Estado-Ideal”, no qual abordava um Estado regido por leis e a importância da especialização humana para o desenvolvimento da sociedade e a convivência harmônica entre os cidadãos.
Essa abordagem, em relação à especialização humana, serviu de referência para teorias econômicas posteriores. Na Idade Média a Igreja Católica Romana exerceu grande influência no pensamento econômico, com destaque para as Ideias de São Tomás de Aquino (1225-1274) em relação ao preço. Ele cunhou o termo “preço justo” como um preço em que nem o comprador nem o vendedor levam vantagem sobre o outro. Além do mais, a Igreja se apegava a textos bíblicos para condenar a cobrança de juros, que considerava como “usura”, nome dado à prática de se