AD1 de História do Brasil I
Os descobridores da nova Terra com suas culturas e dogmas não podiam e nem desejavam procurar entender a nova cultura à sua frente, pois seus interesses era somente o de explorar tudo o que havia nessa Terra. Para ambos, conquistados e conquistadores, tudo era estranhamento, o contato com povos nunca antes vistos, o tipo de vestimenta, tudo era diferente.
Como lhes era ordenado, para chegar a seus intentos de domínio e posse, se fazia necessário a domesticação desses habitantes, mesmo através de uma política centrada nos dogmas religiosos, na violência do aculturamento.
Segundo o pensamento português na época, o homem cristão não poderia comer carne humana, nem ter mais de uma mulher. Como se sabe, os primeiros habitantes do Brasil em maior ou menor escala, praticavam o antropofagismo, isto é, comiam carne humana, muito embora, estudo mostrem que eles realizavam esse feito como forma de ritual, pois acreditavam que se comessem a carne de seus inimigos, tomariam para si, toda sua força, coragem, etc. Também sabe-se que os índios brasileiros sempre viviam em constantes dissenções, um hábito comum entre eles. Possuíam a crença em deuses da natureza, como se sabe, eram politeístas.
Na primeira carta ao Brasil, o Padre Manuel da Nóbrega, revela uma atitude mais branda, de certa forma, com relação aos indígenas e seus hábitos e atitudes, deixando transparecer que os problemas que os índios causavam, não seria algo tão difícil de se resolver, Já com relação a segunda citação, mostra um diálogo chamado “Diálogo sobre a Conversão do Gentio” considerado um documento histórico da época do descobrimento, onde dois homens que seriam dois portugueses, que tendo um contato bem próximo dos índios no Brasil, travam um diálogo sobre a difícil missão de realizar o trabalho de catequese com os índios, relatando como suas atitudes e hábitos dificultam a citada domesticação.