Acordos Bilaterais de Investimento China-Brasil
- Este não estaria a ir na contramão do hodierno modelo/paradigma multilateral de interação comercial que têm sido prevalentemente defendido desde a formação da OMC?
- O porquê da China (país que tenha talvez o maior potencial competitivo demonstrado no mundo hoje) tem sido tão lento no movimento da multilateralização das suas relações econômicas internacionais?
- A preponderância de acordos bilaterais não acaba por indicar a falência/ não engatamento real do paradigma multilateralista no mundo, ou ao menos na Ásia?
- A preponderância de acordos de investimento com países em via de desenvolvimento ao se respaldaria na parcialidade com a qual são realizados os acordos chineses?
- A preponderância clara dos fatores conjunturais e estruturais internos, que asseguram o ganho de competitividade chinês em quase todas (senão todas) as áreas como fator realmente determinante na evolução da economia chinesa. A partir desta análise, a transição da economia chinesa para os parâmetros internacionais de comércio (num paradigma mais liberalizado e multilateral) seria realmente salutar? - O progressivo enquadramento da China nos parâmetros internacionais não acabará , por fim, a retirar os seus principais traços da competitividade? Ou apenas conseguirá mais investimentos externos sem maiores implicações?
- A implementação progressiva e parcial da clausula do tratamento nacional, no caso da China não trará poucas implicações práticas, haja vista que só terá lugar nas áreas de consolidado ganho competitivo Chinês (ou seja, em quase tudo)?
- A política do filho único e seus impactos futuras na economia chinesa.
Entrada da China no comércio mundial multilateral com o ingresso na OMC;
Necessidade de alterações do regime de investimento interno, modificando o modelo jurídico interno e maior adaptação ao modelo internacionalista;
Fim da planificação econômica e os liames da sua transição;
Reservas e exceções chinesas