ANÁLISE DO COMÉRCIO ENTRE BRASIL E CHINA À LUZ DA TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS DE DAVID RICARDO
TEMA
Baseia-se fundamentalmente na análise da relação comercial entre os dois países.
Sabe-se que estas relações entre Brasil e China desenvolvem-se rapidamente. De 2002 a 2003, o fluxo comercial saltou de US$ 4 bilhões para US$ 6,7 bilhões, ambos os valores aproximados, ou seja, uma elevação de 65%. Nossos objetivos são abordar de forma sucinta o comércio sino-brasileiro em anos recentes e, também, pesquisar o mercado chinês a fim de descobrir potencialidades de mercado para o Brasil ampliar e diversificar as suas exportações a China.
O projeto baseia-se em uma pesquisa bibliográfica e de artigos publicados disponibilizados virtualmente. Da análise de informações sobre o intercâmbio comercial dos últimos anos, coletadas da base de dados do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior do Brasil (MDIC), constata-se que há um desequilíbrio quanto à natureza qualitativa da pauta de exportações dos países; as vendas externas do Brasil a China são, em sua grande maioria, de produtos de baixo valor agregado (matérias primas e semimanufaturados); por outro lado, a China exporta para o Brasil, principalmente, manufaturados.
Quanto a possibilidades de mercado para os bens brasileiros na China, por meio da análise de quatro necessidades vitais à continuidade do crescimento econômico chinês, construiu-se uma lisa de produtos e serviços brasileiros factíveis de serem exportados a ela.
Analisando-se informações sobre o comércio entre Brasil e China nos últimos 4 anos, constata-se que as exportações de Brasil para a China e vice-versa têm aumentado rapidamente em um espaço de tempo relativamente curto. Acreditamos que o comércio bilateral possa ser aprofundado muito mais, visto que as porcentagens das exportações de um para outro e vice-versa ainda representam um valor muito baixo no total de importações de cada um. Lembramos que as vendas