ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
Acolhimento Institucional
Acolhimento Institucional
Sumário
1.
1. INTRODUÇÃO
Objetiva-se com este trabalho mostrar como se deu a história da política da Criança e do Adolescente no Brasil e também mostrar a evolução da mesma, especificamente sobre o Acolhimento Institucional voltado a esse público. Houve enormes mobilizações de diversos profissionais, passando pela constituição de 1988 até a aprovação do ECA em 1990 . Tem como objetivo também mostrar em síntese a história da Criança e do Adolescente no contexto de vulnerabilidade e como uma instituição filantrópica tem conseguido êxito no acolhimento de crianças e de famílias.
2. A POLÍTICA SOCIAL: CONTEXTO HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
O primeiro código de leis em defesa dos menores e adolescentes data-se de 1927, a assistência social se dava em caráter caritativo. Nas décadas de 1930 e 1940 houve uma grande mobilização da burguesia atendendo a recomendações da Igreja Católica, procuraram responder de alguma forma as demandas sociais da época, mobilizando a população e apoiando a classe trabalhadora pressionando o governo no intuito da criação de leis.
O Estado cria a FEBEM e a FUNABEM modelo de filantropia em regime de internatos, o Estado cria o estado de bem estar social. Nasce assim uma idéia de institucionalização sem socialização, crianças, adolescentes eram internados sem julgamento, sem avaliação prévia por profissionais. Nestas instituições o Estado garantia tudo para os internos, médico, comida, roupa, assistente social, contudo, não garantia algo fundamental para o desenvolvimento infanto-juvenil que era o carinho, também nestes locais não se preservava a identidade dos internos, eram um número ou um caso, não tinham nome ou família.
Qualquer problema familiar ou deslize eram motivos para internação, as crianças