teoria e historia do urbanismo
Com o tema quadra aberta do projeto edifício multifuncional, para melhoria da cidade
(bairro), temos a liberdade de introduzir ao projeto a presença e passagem de pedestres no terreno, conforme a setorização de público x privado e semi-público x semi-privado.
No urbanismo moderno o zoneamento das cidades era organizado de uma maneira bem distinta, onde os espaços determinados para tal função não tinham comunicação com outros espaços de outras funções e os espaços públicos ficavam distantes dos espaços privados e por isso não havia muita interação, já que as cidades eram baseadas nas indústrias. Em 1898, Ebenezer Howard que foi um pré-urbanista, propôs a primeira cidadejardim a 50 km de Londres, a proposta foi devida as péssimas condições de vida da cidade liberal. O desenho do projeto da cidade-jardim foi segregado por boulevares de 36 metros de largura que ligam o centro a periferia, edifícios públicos rodeados de jardim e um parque central que rodeava estes edifícios, grandes avenidas definem áreas habitacionais e ao redor do parque central existia o “Palácio de Cristal” que se destinava a abrigar as atividades de comércio e um jardim de inverno, todas essas funções em desenho urbanístico circular. No livro de Jane Jacobs em 1961, retrata a defesa das grandes cidades mesmo não sendo urbanista Jacobs é uma apologista do modo de existência autenticamente urbano. Na sua ideologia de urbanização de cidade perfeita, ela defende a apologia das ruas, onde primeiramente deve-se estabelecer uma demarcação nítida entre o espaço público e o espaço privado. Em segundo plano, é necessário “olhos para vigiar as ruas”, que são os proprietários naturais dos lugares, em terceiro plano a calçada, ela deve atrair os olhares de quem se encontra nos edifícios dessas ruas, mas claro que para isso, essas calçadas e ruas, precisam ter atrativos, como, lojas, bares, restaurantes, etc. Com o funcionamento também a noite e esses próprios