Confiabilidade
1.1. Introdução
Com o advento da economia globalizada, observou-se um aumento na demanda por produtos
e
sistemas
de
melhor
desempenho
a
custos
competitivos.
Concomitantemente, surgiu a necessidade de redução na probabilidade de falhas em produtos (sejam elas falhas que simplesmente aumentam os custos associados aos produtos ou falhas que possam implicar em riscos sérios à segurança pública), o que resultou numa ênfase crescente em sua confiabilidade. O conhecimento formal resultante da análise de falhas e da busca da minimização de sua ocorrência provê uma rica variedade de contextos nos quais considerações acerca da confiabilidade surgem.
Em seu sentido mais amplo, confiabilidade está associada à operação bem sucedida de um produto ou sistema, na ausência de quebras ou falhas. Em análises de
Engenharia, todavia, é necessária uma definição quantitativa de confiabilidade, em termos de probabilidade. Tal definição é apresentada a seguir; nos parágrafos que se seguem os termos sublinhados na definição são explicados.
“A confiabilidade de um item corresponde à sua probabilidade de desempenhar adequadamente o seu propósito especificado, por um determinado período de tempo e sob condições ambientais pré-determinadas.”
Na definição, subentende-se que o objeto de interesse seja um item. A definição de item depende do propósito do estudo. Em certos casos, considera-se um sistema, constituído de um arranjo de diversos componentes, como um item; em outros casos, onde existe interesse ou possibilidade de maior detalhe na análise, o termo item referese a um componente do arranjo em particular. Por exemplo, na análise de um monitor de computador, pode-se considerar o monitor (com todas as suas partes componentes) como um item, ou pode-se estar interessado no estudo dos componentes individualmente; neste caso, cada componente seria caracterizado como um item.
Confiabilidade é definida