Acidentes nucleares
Na ocasião, uma força-tarefa uniu-se para dar suporte ambiental na região. Convidado pelo Ibama, Instituto Ambiental do Paraná – IAP – e Ministério Público, o Instituto Ecoplan coordenou as ações de 23 ONGs (brasileiras e argentinas) na operação batizada de “Resgate do Iguaçu”. Além de tentar conter o vazamento, as instituições atuaram na mobilização para resgate e recuperação da fauna intoxicada da região, além de apoiar a população do entorno dos rios. Para complementar o trabalho, foram realizadas expedições dando continuidade ao monitoramento das áreas. Até mesmo as que ficaram livres dos impactos diretos do vazamento foram vistoriadas.
Para Messala Alkmim, secretário-geral da Mandala Soma, entidade que integrou o resgate, o trabalho de organização das ONGs foi louvável. “Não podemos deixar esquecido o pronto atendimento”, diz. Apesar dos danos ambientais gravíssimos, Messala destaca um ponto positivo vivenciado na ocasião: “As ONGs viram que podem fazer um trabalho coordenado”.O acidente será lembrado com uma ação de recolhimento do lixo acumulado nas margens do Rio Iguaçu, saindo de Guajuvira até Balsa Nova. Segundo Messala , que em recente visita ao local constatou a quantidade incrível de lixo depositado, faltou uma continuidade do trabalho de conscientização, mostrando a importância tanto econômica, quanto ambiental, do rio. Para ele, ainda falta clareza quanto aos danos ambientais decorrentes do acidente. Com a iniciativa,