Acidentes nucleares
(1) radiação propriamente dita, sob a forma de ondas eletromagnéticas denominadas raios gama;
(2) partículas atômicas como as chamadas partículas alfa;
(3) elementos radioativos, como o gás radônio (que existe naturalmente em pequenas quantidades na atmosfera) e isótopos radioativos de elementos químicos comuns, como o iodo.
O perigo principal da radiação, para todos os seres vivos, é que ele age em nível das células, alterando o DNA das mesmas. Os raios gama e as partículas alfa causam queimaduras, tonturas e até a morte imediata, dependendo da intensidade e tempo de exposição aos mesmos. Em longo prazo, a alteração do material genético celular leva a doenças graves como o câncer. Já os elementos radioativos podem se infiltrar no solo e contaminar os lençóis de água subterrâneos, os rios, os lagos e o oceano. Todos os seres vivos dos ecossistemas que se desenvolvem nesses ambientes são afetados, desde os organismos unicelulares ao homem.
Atualmente existem mais de 400 usinas nucleares em operação no mundo, a maioria delas nos Estados Unidos, França, Inglaterra e países do Leste europeu.
Quando acontece um acidente nuclear, principalmente em instalações militares, dificilmente são dadas todas as informações sobre o que ocorreu. A não ser que o acidente seja de fato muito grave.
Vejamos agora os principais acidentes nucleares já registrados :
Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de câncer, em decorrência da radioatividade