Acidente em Fukushima
Imagem 2: Avanço do Tsunami
Fonte: Google imagens
O acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, é o mais grave desde a catástrofe de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O terremoto e o tsunami que devastaram o país em 11 de março comprometeram o sistema de refrigeração dos reatores, o que levou a incêndios e explosões. Um mês depois, o governo elevou a emergência ao nível 7, grau máximo da escala, antes atingido apenas pelo desastre de Chernobyl.
Nos meses até julho de 2011, o Japão tinha apenas 19 dos 54 reatores em operação antes do desastre de Fukushima, aumentando "o risco de uma forte escassez de energia em 2012". Problemas em estabilizar a usina nuclear de Fukushima I levaram a atitudes duras em relação à energia nuclear. Em junho de 2011, "mais de 80 por cento dos japoneses diziam que eram contra a energia nuclear e não confiavam nas informações do governo sobre a radiação". “Pesquisas após o acidente de Fukushima indicaram que entre 41 e 54 por cento dos japoneses apoiavam ao desmantelamento ou redução do número de usinas nucleares”.
3- Estudo de caso – a Usina de Fukushima
O acidente nuclear de Fukushima foi provocado por uma série de falhas ocorridas nos equipamentos e pelo consequente lançamento de materiais radioativos da Central Nuclear de Fukushima I, no Japão. Essas falhas na segurança foram causadas pelo maremoto ocorrido no fundo do oceano e agravadas pela propagação de um tsunami de proporções não esperadas na tarde (horário local) do dia 11 de março de 2011.
Imagem 3: Foto aérea da Central Nuclear de Fukushima
Fonte: blogprocurandoeles.blogspot.com
A energia local foi interrompida. Dos seis reatores, dois estavam desligados. Os reatores 1 a 4 possuíam geradores de energia que os mantiveram funcionando, até que o problema se tornou realmente grave. Os aparelhos foram inundados, cortando de vez a energia na usina. “Os reatores 1 a 4 estavam na cota mais baixa em relação ao