ACIDENTE FUKUSHIMA
No dia 11 de março de 2011 ocorreu um sismo que deu origem a um tsunami, o qual atingiu a costa nordeste do Japão causando vários danos, dentre eles, uma sequência de falhas no sistema de segurança da usina nuclear de Fukushima I provocando a liberação de combustíveis radioativos.
A usina de Fukushima possui seis reatores, três deles em operação e três em manutenção. Todos os sistemas de segurança da usina eram todos duplicados, porém estes não resistiram à sequência ‘sismo-tsunami’ ocorrida. Toda possibilidade de ativação manual dos sistemas emergenciais se esvaíram pelo fato dos reatores estarem localizados abaixo do nível do mar, portanto o acesso dos operadores e técnicos foi impedido pela água. A falha na ativação dos sistemas emergenciais provocou a interrupção no sistema de resfriamento dos reatores o que provocou o aumento da temperatura interna, pressão interna do núcleo do reator o que criou fissuras neste e o consequente vazamento do material radioativo. Como forma de controlar a temperatura interna do reator e evitar danos maiores, foi utilizada água do mar para seu respectivo resfriamento.
A análise de riscos do acidente em questão, feita levando-se em consideração a combinação de eventos ocorridos, bem como as falhas nos sistemas emergenciais, nos levou a classificar o fato como nível 2 (numa escala de 1 à 4), segundo a matriz de risco proposta por Cardoso et al. (2004). O que significa que mesmo tendo se tomado proporções catastróficas em detrimento das consequências ambientais e à população japonesa, este acidente ocorreu devido a uma combinação de falhas e acontecimentos com chances remotas de incidência. Como danos causados pelo acidente podem citar alguns:
-Contaminação da água do mar e lençóis freáticos sob a região da usina;
-Contaminação dos alimentos;
-Contaminação da biota e fauna;
-Contaminação da população em proporções ainda não especificadas;
-Falta de energia;
-Danos a saúde humana como: câncer, mutações e