Acidente do trabalho
Novo Hamburgo (RS), setembro 2002
Introdução
No Brasil, o trabalho sempre foi explorado desordenadamente, e durante muito tempo a mão de obra regida sob a égide da escravatura. Desde o inicio da colonização, até o final do século 19, o destino do trabalhador ficava entregue ao livre arbítrio dos poderosos.
Com o ciclo da cana de açúcar iniciou-se a fixação do homem no solo brasileiro, atividade para o qual era exigido a presença do senhor do engenho, aristocrata europeu, e dos serviçais da lavoura, inicialmente escravos índios, que não assimilaram as novas funções e logo depois com a importação de escravos negros, oriundos de regiões da África.
Aos poucos o território brasileiro foi sendo colonizado e explorado por imigrantes italianos, alemães e poloneses, que trouxeram novas técnicas agrícolas para desenvolver a atividade
Antes da Primeira Guerra Mundial a indústria brasileira praticamente inexistia. A figura do artesão predominava na transformação de algumas matérias primas regionais. A produção industrial era toda importada. Aos poucos a industria nacional foi se desenvolvendo, inicialmente procurando assimilar as técnicas estrangeiras e adaptando-as as peculiaridades nacionais. Com o desenvolvimento de fontes energéticas as fábricas se modernizaram, passaram a empregar grande contingente de trabalhadores, que em conseqüência houve a expansão do comércio, da indústria da construção civil, dos serviços, visando atender às necessidades primordiais do homem. Surge de um lado o empresário, detentor do capital e de outro o empregado, que com o seu trabalho movimenta o País.
Principais conquistas
Aos poucos, o trabalhador foi organizando-se e conquistando direitos, concretizados através de leis. Normalmente, o homem produz durante um determinado tempo, dependendo de suas condições físicas. Após esse período de trabalho, tem direito de descansar e obtém condições legais de aposentadoria. Entretanto, durante o período de atividade