Acesso venoso central
Indicações:
Em:
• Pacientes admitidos em uma sala de emergência; • Pacientes em ambiente de terapia intensiva.
Para:
• Reposição volêmica e/ou coleta sérica freqüente para exames laboratoriais (Na ausência de sistema venoso periférico adequado); • Terapia medicamentosa intravascular de longa duração; • Infusão de drogas (Vasoativas, inotrópicas, cáusticas ou hiperosmolares); • Monitoração de pressões (Venosa central e arterial pulmonar); • Nutrição parenteral total; • Plasmaférese e hemodiálise; • Tamponamento após procedimentos radiológicos por acesso venoso em pacientes coagulopatas (Por exemplo: TIPS), • Marca-passos de emergência.
Escolha do local de inserção:
• Facilidade de inserção; • Risco de complicações; • Tipo de indicação do cateter.
Técnica de punção:
Antes da punção:
• Deve-se encontrar o pulso arterial (Vaso pulsante) do paciente no local de inserção escolhido e localizar a veia a partir do mesmo. • Deve-se estimar o tamanho do cateter a ser inserido. • Deve-se determinar o campo de inserção; • Deve-se fazer a assepsia do local antes de iniciar o procedimento.
Passo a passo:
1. Infiltração anestésica local (Em geral: Lidocaína 1%);
2. Introdução da agulha (De Seldinger ou similar) diretamente sobre o vaso, transfixando sua parede em um ângulo de 45 graus.
3. Aspirar o êmbolo e observar a presença de refluxo sanguíneo; • Certificar-se de ter feito a inserção no vaso venoso e não no arterial.
- A artéria é pulsátil, a veia não.
- O sangue arterial é mais claro que o sangue venoso. • Uma seringa deve ser acoplada à agulha e uma leve tração aplicada ao êmbolo, com o intuito de identificar o refluxo facilmente (Dessa maneira é criada uma pressão negativa).
4. Inclinar levemente a agulha, diminuindo o ângulo entre esta e o vaso;
5. Introduzir o fio-guia pelo lúmen da agulha;
6. Retirar a agulha e passar o dilatador pelo fio guia;
7. Retirar o