Saúde no mundo moderno
CATETER VENOSO CENTRAL:
UM DESAFIO
NA TERAPIA INTENSIVA
Roberta F. Passamani
Sonia Regina O. e S. de Souza
RESUMO
INTRODUÇÃO
As unidades de terapia intensiva
(UTIs) se utilizam de medidas extremas como medicações e dispositivos invasivos, que, paradoxalmente, podem desencadear complicações e efeitos colaterais. Entre essas complicações, a infecção hospitalar se destaca pela sua frequência e importância.
Sendo assim, este estudo tem como objetivo verificar a incidência de infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central e de hemodiálise. Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, desenvolvido na unidade de terapia intensiva do Hospital
Universitário Pedro Ernesto/UERJ. Foram considerados todos os sujeitos admitidos/ internados no CTI Geral, no período entre os meses de julho e setembro de 2010. Foi possível verificar a incidência da infecção relacionada à corrente sanguínea dos acessos venosos centrais e de hemodiálise, de
12% e 14% respectivamente, tendo como principal micro-organismo presente nas culturas de ponta de cateter o Acinetobacter sp..
As unidades de terapia intensiva
(UTIs) são unidades especializadas dentro dos hospitais, destinadas ao tratamento de pacientes cuja sobrevivência se encontra ameaçada por doenças ou condição que causa instabilidade ou disfunção de um ou mais sistemas fisiológicos. Para prestar atendimento de maneira adequada, essas unidades, além de pessoal qualificado nesse tipo de assistência, concentram todos os recursos tecnológicos de monitoração e suporte de funções vitais disponíveis1. A assistência intensiva utiliza medidas extremas, como medicações e dispositivos invasivos, que, paradoxalmente, podem desencadear complicações e efeitos colaterais. Entre essas complicações, a infecção hospitalar se destaca pela sua frequência e importância. Os leitos de terapia intensiva representam menos de 10% dos