Acadêmicos
Foi a partir da colonização do Brasil que se deu início o contexto da história de políticas de saúde no país. As primeiras ações implantadas foram executadas com a vinda da família real ao Brasil (1088).
A população brasileira, assim como outras, já sofria com algumas doenças. No Brasil as doenças tropicais, como a febre amarela e a malária era o que preocupava, mas com a vinda dos portugueses as doenças se alastraram como a peste bubônica, a cólera e a malária, trazidas por eles.
A etnia brasileira tornou-se uma mistura de raças. Portugueses, índios, negros escravos e outros imigrantes europeus constituíam a sociedade do país. Porém, cada um desses grupos tinha a sua cultura, costumes e tradições, assim também como seus conhecimentos sobre doenças e meios de tratá-las.
Dentro desses grupos existia os curandeiros, pajés, o barbeiro e os jesuítas, cada um utilizava dos seus costumes e conhecimento para remediar as moléstias da época, alguns usavam plantas medicinais, rezas, feitiços e métodos europeus como a sangria e o isolamento.
Com a vinda da família real ao Brasil também veio mais médicos. A preocupação com as condições de vida aumentou e isso possibilitou o início de um projeto de institucionalização do setor da saúde e a regulação da prática da medicina profissional. Assim foi inaugurada a primeira faculdade de medicina do país, a escola médico-cirurgíca, localizada em Salvador-Bahia. A mesma adotava padrões europeus. Além desse resultado, a normalização médica, teve como consequência a constituição de hospitais públicos para atender doenças consideradas nocivas e de necessário controle pelo Estado. Diante desse contexto, em 1852 foi inaugurado o hospital psiquiátrico brasileiro no Rio de Janeiro-RJ – Hospital D. Pedro II.
A partir de então o interesse pela saúde e regulamentação profissional tornou-se interesse político e econômico do Estado afim de garantir a sustentabilidade e a